Tectônica Global
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Partindo de uma observação inicial do filósofo Francis Bacon, em 1620, que apontava um encaixe visual entre a costa africana e a americana, forma-se a hipótese que, no passado, esses continentes já foram unidos. Há, mais tarde, no século XX, a formalização dessa hipótese com a teoria da Tectônica de Placas, por Alfred Wegener, que afirmava a existência de um supercontinente chamado Pangeia e que agrupava todos os continentes atuais.
Esse continente teve seu processo de fragmentação iniciado em torno de 220 milhões de anos atrás. Quando esse continentes se partem, passam a ser nomeados Laurásia (América do Norte e Eurásia) e Gondwana (América do Sul, África, Antártica, Oceania e Índia).
Esse continente teve seu processo de fragmentação iniciado em torno de 220 milhões de anos atrás. Quando esse continentes se partem, passam a ser nomeados Laurásia (América do Norte e Eurásia) e Gondwana (América do Sul, África, Antártica, Oceania e Índia).
Wegener para tentar comprovar sua teoria se usou de semelhanças entre os continentes como feições geomorfológicas e fósseis, todavia, essas semelhanças não foram suficientes para afirmar a teoria, já que se mantinham questionamentos como: Quais forças seriam capazes de deslocar gigantescos blocos continentais?
Já em 1940, com o mapeamento do fundo oceânico, se consegue evidenciar o processo de deriva continental, que por consequência levou a consolidação da teoria de Tectônica de Placas. Agora, para explicar a força capaz de mover esse grandes blocos há a teoria da Expansão dos Assoalhos Oceânicos, por Harry Hess e Robert Diez, que admite que a movimentação do manto, através dos processo de convecção, desloca os blocos continentais.
Esses blocos podem se chocar (limites convergentes), se afastarem (limites divergente) ou até mesmo moverem-se lateralmente entre si (limites conservativos). Essa movimentação é responsável por fenômenos naturais como a formação de cadeias montanhosas, abalos sísmicos (terremotos e maremotos) assim como o surgimento de vulcões. Vale lembrar que esses eventos são quase inexistentes em áreas longe dos limites das placas tectônicas.