Evolução da Terra

     Atualmente, a teoria que explica a origem do nosso planeta é baseada na ideia de origem por agregação. De acordo com essa teoria, a Terra teria se formado pela agregação de poeira cósmica provocada pela atração gravitacional, aquecendo-se depois por meio de violentas colisões. A dispersão de energia cinética, provocada pelas colisões, liberou calor, ativando o aquecimento dos materiais que formaram o planeta. O aumento da massa agregada e da gravidade influenciou impactos maiores e possibilitou a retenção de gases, constituindo uma atmosfera primitiva.

     A atmosfera primordial atuou como isolante térmico, criando o ambiente no qual se processou a fusão dos materiais terrestres. Os elementos mais densos e pesados, como o ferro e o níquel, migraram para o interior da massa; os mais leves, como o silício e o alumínio, localizaram-se nas proximidades da superfície.  

    Desde sua origem, há 4,56 bilhões de anos, a Terra já sofreu inúmeras mudanças geológicas e continua sofrendo, pois essas transformações continuam acontecendo já que o planeta possui muita energia em seu interior e porque a superfície da litosfera sofre ação permanente de forças externas, como a chuva ou o vento, e do próprio homem. Os continentes, por exemplo, apesar da aparente estabilidade, se mantêm em constante movimento e algum dia podem até se partir, fazendo com que algumas cordilheiras surjam e outras desapareçam.

Tudo faz parte de um ciclo geológico. Enquanto a maioria dos processos são muito lentos e quase imperceptíveis, outros são abruptos e tem consequências muitas vezes devastadoras.

Por isso falamos em tempo geológico, que é medido em milhões de anos. A história geológica é dividida em eras que se subdividem em períodos, que, por sua vez, são subdivididos em épocas (Recente, Pleistoceno, Plioceno, Mioceno, Oligoceno, Eoceno, Paleoceno).

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